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Governo promete zerar o déficit em 2026 sem aumentar impostos: como isso afeta você?

  • Foto do escritor: Beatriz Biancato
    Beatriz Biancato
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

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Governo promete zerar o déficit em 2026 sem aumentar impostos: como isso afeta você?


O governo federal divulgou sua projeção fiscal para 2026, prevendo um incremento de R$ 118 bilhões nas receitas para fechar as contas sem aumentar impostos. A afirmação soou bem aos ouvidos de muitos empresários e contribuintes — mas também levantou dúvidas: como atingir esse volume de arrecadação sem criar novos tributos?


Neste artigo, analiso o cenário sob a ótica do Direito Tributário e aponto pontos de atenção para quem empreende, investe ou simplesmente quer evitar surpresas no planejamento fiscal.


O que diz o governo?

A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso aponta um superávit primário em 2026, mesmo com a promessa de não elevar impostos.


O superávit primário acontece quando o governo arrecada mais do que gasta, desconsiderando os juros da dívida pública. Esse é um dos principais indicadores da saúde fiscal de um país, porque mostra se o governo está conseguindo manter suas contas equilibradas antes de pagar os encargos da dívida.


A expectativa de receita extra viria de medidas de "ganho de eficiência" na arrecadação — ou seja, mais fiscalização, menos brechas e combate à sonegação. Entre as estratégias, estão a modernização de sistemas da Receita Federal e o uso intensivo de dados para identificar inconsistências.


O que isso significa para empresas e contribuintes?

Mesmo sem novos tributos, o foco na eficiência indica:


  • Aumento de fiscalização digital e cruzamento de dados;

  • Reforço em programas de conformidade fiscal;

  • Maior rigor em autuações por elisão ou interpretações agressivas da legislação;

  • Combate a estruturas societárias artificiais ou planejamentos abusivos.


Na prática, empresas — inclusive de menor porte — devem revisar suas estratégias contábeis e fiscais.


Planejamento tributário lícito: mais essencial do que nunca

Com o cerco a práticas abusivas, o planejamento tributário regular e bem estruturado passa a ser ainda mais essencial.


A diferença entre economia lícita de tributos e elisão interpretada como fraude está na forma, documentação e respaldo jurídico das decisões. Ter uma assessoria jurídica especializada faz toda a diferença.


Como se preparar: recomendações práticas

  • Reavalie seu regime tributário com base em cenários futuros;

  • Revise contratos e operações que envolvem distribuição de lucros, holdings ou reorganizações societárias;

  • Invista em compliance tributário — registros, obrigações acessórias e governança;

  • Busque assessoria preventiva, não apenas corretiva.


Governo promete zerar o déficit em 2026 sem aumentar impostos: como isso afeta você?

O cenário fiscal brasileiro está longe de prometer calmaria. Mesmo sem novos tributos, a atuação da Receita Federal tende a se intensificar.


Se você quer proteger seu patrimônio e manter sua empresa em dia com o fisco, sem abrir mão da eficiência tributária, conte com orientação especializada.


Um bom planejamento começa com uma boa conversa.


Espero ter contribuído com seus estudos.


Abraço e um café,


Beatriz Biancato

Advogada Tributarista e Idealizadora do Tributário Sem Mistério


Fonte da informação, clique aqui.


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